Monday, June 25, 2007

F. Nietzsche

(1844-1900)

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Filosofia

Com Karl Marx e Freud, a filosofia Nietzsche marcou uma profunda ruptura na cultura ocidental. Critico da racionalidade imperante, afirmou a primazia de tudo aquilo fora recalcado, como a vida instintiva.

Dioniso e Apolo

Numa das suas primeiras obras, Origem da Tragédia (1871), Nietzsche distingue na cultura Grega dois princípios fundamentais, e que irão servir de matriz para analisar a cultura Europeia: o Apolíneo e Dionisiaco.

O princípio Apolíneo (do deus Apolo), simboliza a serenidade, claridade, medida, racionalidade. Corresponde à imagem tradicional da Grécia Clássica e que aparece frequentemente associada às figuras de Sócrates e Platão.

O Dionisíaco (do deus Dioniso), simboliza as forças impulsivas, o excesso transbordante, o erotismo, a orgia, a afirmação da vida e dos seus impulsos (força, vontade).

Estes dois princípios estavam presentes na tragédia e na cultura grega, antes da influência de Sócrates se fazer sentir. Ele submete os impulsos vitais e a sua energia excessiva aos constrangimentos da razão. Esta viragem na filosofia coincide com aquilo que Nietzsche considera a decadência da tragédia, preconizada por Euripedes, mas também ligada ao aparecimento da comédia.

A partir de Sócrates-Platão a cultura ocidental seria marcada pela repressão dos instintos vitais e a negação do prazer.

Homem Doente

Dotado de um pensamento reducionista, o "homem teórico" encara o mundo pelos olhos da lógica e da ciência, descobrindo uma ordem cósmica onde existe o caos.Repudia tudo aquilo que se mostra incerto, misterioso ou irracional, munindo-se para este combate de poderosos instrumentos como a Culpa, o Ressentimento. Mostra-se igualmente incapaz de aceitar o sofrimento e as contradições da vida. O homem doente procura sempre uma consolação para os seus fracassos,imagina um outro mundo onde obterá aquilo que abdicou de lutar na terra.

Eterno Retorno

A visão da história da humanidade, segundo Nietzsche, assenta na concepção de um eterno retorno. Quando forem realizadas todas as possibilidades de combinação dos elementos, tudo voltará a repetir-se num novo ciclo. A cultura ocidental, segundo Nietzsche, depois de uma fase de apogeu, desde Sócrates que entrara numa longa fase de decadência que a conduziu ao Niilismo, marcado pela ausência de valores, terminando no indiferentismo. Neste percurso os valores superiores foram sendo substituídos pelos valores dos escravos, difundidos pelo Cristianismo e consagrados nos regimes democráticos e a ascensão das classes trabalhadoras. Estes falsos valores negam a vida em nome de ilusões (ideais) ou de uma vida futura.

A única possibilidade de sair desta fase de decadência é o homem transformar-se a si próprio, mediante a transmutação de todos os seus valores, encaminhando-se para aquilo que designou por Super-homem. Apenas uma pequena elite atingirá este estádio.

Super-homem

Nietzsche, como dissemos, opõem-se a todas as ideias igualitaristas, humanitaristas e democráticas. De acordo com o seu pensamento as mesmas apresionam o Homem, não o libertam. O seu modelo de Homem está nos príncipes do Renascimento: valente, hábil, sem moral (acima do Bem e do Mal), apenas se guiando pela sua vontade de poder, a sua energia vital. O super-homem é aquele que aceita a vida como ela é: incerta, conflituosa e sem ilusões. Ele aceita as forças cósmicas incertas e contraditórias que os outros negam e temem.

Moral de Senhores e Moral de Escravos

A libertação do homem exige um combate sem tréguas contra a moral dos escravos. Em primeiro lugar critica a moral socrática, que subordina tudo à razão. A seguir condena a religião e a moral cristã que enaltece os fracos, apela à compaixão e à resignação dos homens, promete recompensas num mundo no além que não existe, estimulando a inveja pelos poderosos. Condena igualmente a moral do dever de Kant, e a ética utilitarista.Nesta crítica Nietzsche realiza uma minuciosa análise linguística, histórica e psicológica dos conceitos e das práticas que suportam estas concepções morais.

A moral dos senhores, a do Super-homem, valoriza a força, a irrupção dos impulsos vitais, a vontade de poder. Nietzsche chega inclusivé a valorizar a guerra, pois durante esta criam-se especiais oportunidades para a manifestação de virtudes nobres, como a valentia ou a generosidade dos guerreiros.

Wednesday, June 13, 2007

Depeche Mode




L.A. 1997


Lyrics | Songs
Enjoy The Silence
Enjoy The Silence
Lead singer: Dave Gahan
Songwriter: Martin L. Gore
Publishing info: ©1990 Grabbing Hands Music Ltd/EMI Music Publishing Ltd. All rights reserved. Lyrics electronically reprinted with permission.
Appears on: "Violator" album
"The Singles 86>98" album
"Enjoy The Silence" single
front cover
Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Vows are spoken
To be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm

Monday, June 11, 2007

RENÉ MAGRITTE













1898
November 21, René François-Ghislain Magritte is born in Lessines, Hainaut (Belgium).

Adeline Magritte with her son René, 1899

1912


March 12. The body of Magritte's mother is fished out of the water. She threw herself into the river Sambre. The family leaves for Charleroi.

1913


Meets his future wife, Georgette Berger.
René et Georgette Magritte, 1920

1914


Enrols as pupil at the Academy of Fine Arts in Brussels.

1918


The Magritte family moves to Brussels.

1921


Military service.

1922


June 28. Marries Georgette Berger. Works as graphic artist. He mainly draws motifs for wall-paper. He is deeply affected by "Song of love" by Giorgio de Chirico.
Song of love, 1922, Giorgio de Chirico

1923


Sells his first painting, a portrait of the singer Evelyne Brélia.

1926


Paints his first surrealist work, "Le Jockey Perdu", and produces various advertising drawings.

1927


First exhibition in Brussels. Magritte exhibits 61 of his works at the gallery Le Centaure, Brussels. Meets the writer Louis Scutenaire. René and Georgette move to Perreux-sur-Marne near Paris. They make friends with Miró, Eluard, Breton and Arp.

1928


August 24, Magritte's father dies.

1929


In Cadaquès, Spain, the Magritte family stays at the Dali's in the company of Paul and Gala Eluard. Magritte contributes to the final issue of the "Révolution Surréaliste". He paints the first version (in french) of his famous work: "The treachery of Images".

1937


Magritte paints large canvasses for Edward James in London. He gives a speech at the London Gallery.

1940


Magritte and his wife move to the south of France in Carcassonne.

1943


Magritte tries out a new style of painting. This is his "Renoir" or "Solar" style which he continues until 1947 together with his customary style.

1947


First monograph on the artist by Louis Scutenaire. Beginning of the "cow period".

1948


Exhibition in the Galerie du Faubourg, in Paris. Magritte shows his new style, the public is startled. Magritte has to give up this new way of painting.

1952


Magritte becomes the director of a new publication: "La carte d'après nature".

1953


Murals for the casino at Knokke-le-Zoute.
Casino of Knokke-le-Zoute (Belgium)

1960


Visit to André Breton in Paris. Meeting with Marcel Duchamp, Max Ernst and Man Ray.
René Magritte, Marcel Duchamp Max Ernst and Man Ray (Paris, 1960)

1965


Stay in Ischia in Italy. Magritte's health declines. Visit to Rome. Departs for New York and the Museum of Modern Art where there is a retrospective of his work.

1966


Magritte and his wife spend their holidays in Cannes, Montecatini and Milan.

1967


Exhibition in the Galerie Iolas in Paris. Holiday in Italy. Retrospective in Rotterdam. Magritte retouches the wax models of his first sculptures.

15 August 1967, René Magritte dies.